Com acessos pavimentados e margeados por grandes e férteis campos de arroz, o município de Ermo já não lembra mais o local que inspirou o nome da cidade. Mas nos primórdios da colonização, por volta de 1850, período de chegada dos açorianos no Vale do Araranguá, as matas e várzeas alagadas deveriam fazer mesmo daquele lugar, um território ermo, ou deserto, despovoado e solitário, como nos indica o dicionário. E mesmo os italianos, que chegaram por volta de 1920, tiveram que conviver com as dificuldades naturais do lugar. Mas isso já faz muito tempo.
Ermo hoje é um bem organizado e simpático município do Vale do Araranguá, com pouco mais de dois mil habitantes e que transformou a dureza das áreas alagadas em fonte de trabalho, renda e desenvolvimento com a cultura do arroz. Modernizado, o município abandonou de vez o passado quando realizou, pela primeira vez na América Latina, um plebiscito computadorizado para decidir pela emancipação. Diante da novidade tecnológica e do desejo de crescer, 98% da população votou pelo sim. E desde 1995, Ermo é um próspero município catarinense. Na foto, a recém inaugurada sede do Poder Executivo.
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